quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Facilmente se diz o que nas mãos não cabe…

Desistirá de toda a esperança se lhe ordenares,
Permanecerá difusa, com as mãos vazias e o coração acelerado.
De repente dará uma volta, três voltas se possível,
De graus diferentes, de vertigens rápidas,
Sempre no caminho que traça com os olhos apaixonados pelo ar.

Na distância do que foi e do que a fará permanecer
Os gestos como lanternas acesas, as palavras como faróis que guiam
A facilidade do sol que a aquece.

Facilmente te dará o que não lhe cabe nas mãos…

Filipa Rodrigues

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