No abraço longo que me ofereces
descreves, talvez, os passos outrora marcados na areia
subscreves, com evidência, o que risco na água turva
e assinas a sangue, com fervor, o ar que nos rodeia.
O frágil gesto que me envias
com convicção
sem testemunha
tenta convencer-me a olhar o dia como um dia perfeito.
Mas hoje é dia de partida,
de despedida,
da suave paz do abandono voluntário…
longe de mim a vontade de ficar!
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
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