Deixo as palavras enterradas na areia
corro sem saber se
fora de mim existe estrada ou mulher
Penso nos gestos atirados aos outros
como amuletos que
fechados para o mundo me iludem os olhos
A pele cansada do sossego
desgasta-se sem remédio
ardendo no inferno da tua ausência em mim
Põe o sol no sítio e deixa-me estar quieta,
dizia-te eu
enquanto ainda possuía na garganta
a força do teu sopro em mim.
Seremos hoje as cinzas que ainda restam dos nossos corpos de ontem?
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário