quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Da vida...

Eu sou do início da vida
Das horas perdidas em campos férteis
Do mundo repleto de mar.

Eu sou do meio da vida
Das névoas emaranhadas em cascata
Do ar saturado de esperança.

Eu sou do fim do fio da vida
Das casas construídas por mãos encarquilhadas
Da terra cheia de Sol.

Filipa Rodrigues

1 comentário:

Anónimo disse...

E não só!