segunda-feira, 23 de abril de 2007

a poesia...

[...] Deixando-se levar pela fantasia, a poesia cai na natureza. O mundo vivo, real, é o único projecto da imaginação que alcança um dia a plenitude e continuará sem fim a consegui-la. Ela dura, em todos os instantes plenos. Sempre valiosa, profunda, apaixonante. Ela não nos decepciona na manhã seguinte. Ela serve ao poeta de exemplo, muito mais que da natureza ou modelo. [...]
In Correspondência a Três, Boris Pasternak

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