No momento mais próximo da nossa verdade
julgas-me por entre lençóis e algodão
aqui que sou eu e me condenas
ao cárcere da suavidade e da melodia
sou uma pedra encantada
sou um pedaço de papel branco
um espaço vazio
um peso morto.
A voz consome-me,
desfaz-me
solta-me
e viajo… por aqui e por ali…
como se pisasse muitas terras ao mesmo tempo.
E, no dia seguinte
como que a acordar de manhã
a espera que se mantém
o sol que me anuncia mais horas… e um campo repleto de velas acesas.
Filipa Rodrigues
segunda-feira, 21 de maio de 2007
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