segunda-feira, 14 de maio de 2007

semeia este poema no dia

semeia este poema no dia
disseste
do corpo a morte
como a derrocada da casa
e seus alicerces
para que outros acolham e propaguem
é necessário deixar qualquer coisa feita
sentes estranha a claridade do infinito
pois repara
como labora a chuva sobre a terra
disseste-o tão mais próximo de mim

Maria Costa

1 comentário:

Filipa Rodrigues disse...

Maria do Céu Costa, poetisa natural de Amarante.