Estranho a forma perpétua das tuas linhas acobreadas,
o riso opaco que mostras nos dias de chuva,
a inocência dos teus braços,
a fantasia do teu movimento sempre embaraçado.
Falamos sempre por metáforas, como se a objectividade das palavras nuas fosse proibida a seres que andam sobre ar carregado.
Um dia talvez possamos ser mais do que pretendemos.
Filipa Rodrigues
terça-feira, 29 de maio de 2007
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